All the kids will eat it up, if it’s packaged properly
Steal a sound and imitate, keep a format equally
Not an ode, just the facts, where our world is nowadays
An idea is what we lack, it doesn’t matter anyways
Desde o século 12 anualmente a rainha da Inglaterra ordena o “Swan Upping”.
Basicamente ela manda alguém contar a população de cisnes do rio Tâmisa.
Tem um cargo de “Contador de Cisnes”, e por 5 dias o sujeito vai percorrer o rio dum barquinho, vestido a caráter com trajes vermelhos, pegando cada cisne, pesando e vendo se o animal está doente. E contando todos é claro.
Deixando de lado a importância ou total falta dela no evento, eu me pergunto qual a trajetória que leva alguém a chegar nessa “profissão”. Ninguém nasce pra ser um contador de cisnes (pelo menos eu imagino que não). E creio que não aja uma especialização somente em cisnes. A resposta lógica seria que ele é algum ornitólogo aleatório.
Queria ser um contador de cisnes. Queria mesmo, sem brincadeira, até aceitaria ganhar pouco e morar num quartinho pequeno perto do rio. Eu saberia coisas como pra onde os cisnes vão no inverno, e que tipo de framboesa eles preferem.
Mas não aceitaria ser um ornitólogo. É uma profissão idiota, que todos os ornitólogos não-idiotas me perdoem, mas a profissão é idiota.
Agora daria tudo pra ser um contador de cisnes. Me vestir de vermelho e pegar meu barquinho, pra uma vez ao ano contar todos os cisnes, descobrir que este ano, majestade, temos 4 cisnes a menos que ano passado, isso me recorda de 8 anos atrás, quando houve a grande nevasca e alguns cisnes mais velhos perderam suas vidas.