Diminuo a um tamanho microscópico para poder encostar embaixo de um tufo de pêlos do meu cachorro e reclamar como nossos corpos são nojentos nessa perspectiva. Meu pai passa a ficar apreensivo por ver que estou rumando brilhantemente para o mesmo caminho desastroso pelo qual ele percorreu, com uma ressaca constante e respingos de vômito nas barras da calça. Não tenho mais avós e começo a sentir uma vontade preocupante de aprender a bordar desenhos infantis que roubo de escolinhas pobres. Cheguei a conclusão de que canecas são o melhor presente do mundo. Cheguei a conclusão que nunca aprendi a descascar laranjas corretamente. Não quero mais ver ninguém, parem de refletir a luz.